domingo, maio 11, 2008

Visto da Lua


Como já começa a ser hábito, vou falar do último livro que li. Já o tinha mencionado aqui antes. O livro é o "Visto Da Lua", de Alice Sebold ("Visto do Céu"), a minha última aquisição.
Devo confessar que nao foi dos livros que mais gostei de ler. Não é que a escrita nao seja boa, muito pelo contrário, a história é que nao me fomentou grande interesse. Não quero com isto dizer que nao seja um bom livro, porque é.
A história desenvolve-se em pouco mais de 24h, desde momentos antes de Helen matar a mãe. Ao longo do livro fica-se a conhecer a história da protagonista (sempre contada na primeira pessoa, como já hábito na escritora) através de flashbacks (outra coisa de que ela também parece gostar muito, usando e abusando deles, mas de maneira a que nunca nos percamos no meio deles), levando-nos a conhecer o que levou Helen a matar a mãe. Contudo não é intenção da autora que se tenha pena de uma mãe agorofóbica, apática e "mentalmente doente" nem tomar o partido de uma filha que deixou de viver a sua própria vida para a entregar por completo a uma mãe a quem simultaneamente ama e odeia. Toda esta história mistura-se fluentemente com um pai que se suicida abandonando a filha e a mulher incapaz; com uma relação proíbida com o filho da melhor amiga; com as filhas e com um ex-marido que é capaz de fazer tudo por ela, até correr o risco de ser incriminado por cumplicidade num homicídio.
Resumo do livro:
"Helen Knightly, a protagonista de Visto da Lua, deu toda a sua vida aos outros: à sua temível mãe, ao seu enigmático pai, ao seu marido e às suas filhas. Até que um dia não aguenta mais e ultrapassa todos os limites. Então, a vida precipita-se sobre ela de uma forma que nunca teria imaginado.
Os acontecimentos desse dia fatídico são contrabalançados com as memórias da infância, e a sua traumática relação com a mãe. Durante as 24 horas seguintes, Helen é forçada a confrontar-se com as escolhas que a conduziram até esta encruzilhada. Depois de anos a tentar conquistar o amor de quem não o tinha para partilhar, Helen enfrenta agora uma liberdade incerta e perigosa."

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