domingo, fevereiro 25, 2007

Labirinto...


Este labirinto significa o k to a sentir agora...
nao k m sinta perdida...
nao porke nao saiba o k kero...
Talvez exactamente porque sei o k keru...
talvez pk nao saiba kal o caminho pa xegar ond kero...
talvez pk nao saiba se existe esse destino...
talvez pk tenha medo d m enganar...
talvez pk...
talvez pk me falte a coragem...
talvez pk...
talvez por tanta coisa...

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

A Coruja e a Rola


Quando fiz os 18 anos ofereceram-me um livro intitulado de "Os melhores contos espiriruais do oriente" de Ramiro Galle.
Sinceramente nao lhe liguei muito, porque, até muito sinceramente, não faz muito a meu género de leitura este tipo de livros, até que no outro dia lhe peguei e abri numa página ao calhas... e calhou-me o seguinte conto, com o comentário por baixo (e que vou deixar como mote para um post posterior):
A Coruja e a Rola
"Uma coruja e uma rola tinham-se tornado muito amigas. Um dia, a rola viu como a sua colega se preparava para ir embora. Perguntou-lhe:
- Vais-te embora, amiga?
- Vou, o mais longe possível.
- Mas, porquê?
- Porque as pessoas deste lugar não gostam do meu piar. Riem-se, fazem pouco de mim, humilham-me.
Depois de pensar por um momento, a rola disse:
- Olha, querida amiga, se consegues mudar o teu piar, é boa ideia que vás embora, mas sendo assim também já não precisarás de o mudar. E se, pelo contrário, não o consegues mudar, que sentido faz que te vás embora? Lá para onde fores também vais encontrar pessoas que não gostam do teu piar. E o que farias então, voltar a mudar? É melhor que fiques aqui e não percas a tua serenidade nem o teu equlíbrio lá porque alguns não gostam do teu piar.
Tratava-se, sem dúvida, de uma rola-buda ou de uma rola-iluminada. Porque soube reflectir muito acertadamente. Sempre haverá alguém a quem não agradamos e sempre há gente avessa que se transforma no pior inimigo dos outros. As pessoas, para mais, estão sempre prontas a censurar e a criticar, a recriminar e a desqualificar, a fazer pouco do mais fraco e a ridicularizar aquele que não se encaixa nos modelos que tentam impor. Há algum lugar onde não haja pessoas contrárias, malévolas e cruéis? Em certa ocasião, Buda e os seus dísciplos foram insultados e acolhidos com muita hostilidade num lugar. Os seus dísciplos disseram-lhe: «Vamos embora depressa, senhor», e Buda disse: «E se lá onde formos também nos insultarem, o que faremos? Não, vamos ficar aqui até que esta hostilidade amaine e depois partiremos.» Infelizmente, esse animal que é o ser humano, enquanto não se humaniza verdadeiramente, não é cooperante e compassivo e tende a criar inúteis dificuldades aos outros, como se a vida não fosse já suficientemente complicada"

sábado, fevereiro 10, 2007

Parabéns Bárbara


Tenhu a ligeira impressao d k ha alguma coisa important hj...mas n faço a minima do k é...Mas o k é?sbs Bárbara, ou mlhr, kerida Barbaruxa?
Ai xpera aí...hj é sábad, n é? tnhu a impressao k tnhu andad a ouvir dxd o ínicio do ano (lectivo) k s paxava klkr coisa hj...mas o k é?hmmm...
ora bem, hj é dia 10 d fevereiro...mas o k é k ha hj?...hmmm...
Xpera aí...
É relaccionad ctg, n é?
opah...continuo sem m lembrar o k s paxa hj...
hmmm....
Xpera aí...ax k m to a lembrar...
Já sei, tu fazes anos hoj...
oh, afinal n era nada d important...
lol
"Prontos"
Olha parabéns linda...cota...lol...k sejas mto feliz (ectc etc...) ah, e xperuh bem k nao xtudes os noxos minerais e as noxas roxinhas tdx, deixa algumas pa mim... :)
E agora, a minha prenda xpecial, 1a palavra só, e k vai só pra ti: HADES!!!
LOL
Jitx linda

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Cativar...

Bem cm ja nao posto ha bue, e digamx k o ultimo foram mxm parvoices decidi por aki uma passgem de um livro k axu mto gira...Axo k a maior parte do pexoal ja leu este livro na xcola, mas sincerament n ax k xt livro seja so pa putos...axo k tem 1a mensagem mto fixe, principalmente esta parte...

"O sétimo planeta foi, pois, a Terra.
(...)
Foi então que apareceu a raposa.
- Bom dia - disse a raposa.
- Bom dia - respondeu delicadamente o principezinho, que se voltou mas não viu nada.
- Estou aqui - disse a voz -, de baixo da macieira.
- Quem és? - disse o principezinho. - És bem bonita...
- Sou uma raposa - disse a raposa.
- Anda brincar comigo - propôs-lhe o principezinho. - Estou tão triste...
- Não posso brincar contigo - disse a raposa. - Não estou cativada.
Mas, depois de reflectir, acrescentou:
- O que significa "cativar"?
(...)
- É uma coisa demasiado esquecida - disse a raposa. - Significa "criar laços...".
- Criar laços?
- Isso mesmo - disse a raposa. - Para mim tu não passas ainda de um rapazinho semelhante a cem mil outros rapazinhos. E não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Para ti eu não passo de uma raposa semelhante a cem mil outras raposas. Mas se tu me cativares, precisaremos um do outro. Para mim tu serás único no Mundo. Para ti eu serei única no Mundo...
- Começo a compreender, - disse o principezinho. - Há uma flor... penso que ela me cativou...
(...)
- A minha vida é monótona. [- disse a raposa-] (...) Mas se me cativares a minha vida ficará como que iluminada. Passarei a distinguir uns passos que me serão diferentes de todos os outros. Os outros passos fazem-me esconder de baixo da terra. Os teus irão levar-me a sair da toca como uma música. E depois, olha! Vês, além, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não evocam nada para mim. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado! O trigo, que é dourado, irá fazer-me lembrar de ti. E gostarei de ouvir o som do vento no trigo...
A raposa calou-se e observou durante muito tempo o principezinho:
- Por favor... cativa-me! - disse ela. - (...) Só se conhecem as pessoas que se cativam - disse a raposa. - Os homens já não têm tempo para conhecer seja o que for. Compram coisas já feitas nos comerciantes. Mas como não existem comerciantes de amigos, os homens já não têm amigos. Se quizeres ter um amigo, cativa-me!
- O que é preciso fazer? - disse o pricipezinho.
- É preciso ter muita paciência - respondeu a raposa. - Primeiro sentas-te ali, na erva, assim um pouco afastado de mim. Eu olho para ti de soslaio e tu não dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas, de dia para dia, podes sentar-te cada vez mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido preferível teres voltado à mesma hora - disse a raposa. - Se vieres, por exemplo às quatro horas da tarde, eu a partir das três, já começo a ser feliz. Quanto mais se aproximar a hora, mais feliz me sentirei. Às quatro em ponto já estarei agitada e inquieta; descobrirei o preço da felicidade! Mas se vieres a qualquer hora, ficarei sem saber a que horas hei-de vestir o meu coração... Os rituais são necessários.
- O que é um ritual? - disse o principezinho.
- É também uma coisa coisa demasiado esquecida - disse a raposa. - É o que faz com que um dia seja diferente dos outros, uma hora das outras. (...)
Foi assim que o principezinho cativou a raposa. E ao aproximar-se da hora da partida:
- Ah! - disse a raposa... - Vou chorar.
- A culpa é tua - disse o principezinho - , eu não queria fazer-te mal, mas quizeste que te cativasse...
- Pois foi - disse a raposa.
- Mas vais chorar! - disse o principezinho.
- Pois vou - disse a raposa.
- Então não ganhaste nada com isso!
- Ganhei com certeza - disse a raposa -, por causa da cor do trigo.
(...)
- Adeus - disse...
- Adeus - disse a raposa. - Vou confiar-te o meu segredo. É muito simples: só se bem vem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.(...) É o tempo que perdeste com a tua rosa que torna a tua rosa tão importante.
(...)
Os homens esqueceram-se desta verdade - disse a raposa. - Mas tu não deves esquecer-te dela. Tornas-te responsável para sempre por aquilo que cativaste. És responsavel pela tua rosa."
Concordo com a raposa, mas axo mxm e k as pexoas s xkeceram k dpx d cativar ficam responsaveis por ix, tipo catiavam e dpx tao-s a lixar pra kem cativaram...