Harry Potter e a Pedra Filosofal

Ontem acabei de reler (pela enésima vez) "Harry Potter e a Pedra Filosofal", um dos meus livros preferidos.
Como grande parte das pessoas que conheço sabe, eu sou uma daquelas ficcionadas por Harry Potter. Eu sei o que a maioria pensa sobre esta saga. Que é uma cena para putos, que é uma banhada, que as pessoas só lêm porque virou "moda". Mas não é bem assim. Eu não só não acho que não é nada para putos, tanto que tem umas imagens ainda um bocado violentas, principalmente a partir do quarto livro, assim como também se pode tirar grandes lições sobre verdadeira lealdade e amizade, e tem também uma boa dose de sabedoria, vinda principalmente da parte do professor Dumbledore. E também não comeceu a ler por uma questão de "moda". A primeira vez que tomei conhecimento de Harry Potter foi há 9 anos e ainda não era conhecido por estas terras lusas.
Eu recebi o primeiro livro da saga através de um jogo daqueles de "passa a mensagem" em 1999. Apesar de essa edição ser desse mesmo ano e ele ter apenas uns 2 ou 3 meses já estava num estado bastante lastimável e tanto a capa meia tosca como a grossura do livro em si, que nunca tinha lido nada tao volumoso ( sim, porque a 3ª edição tem 317 páginas). Mas assim que comecei a ler BUM fiquei completamente viciada e não consigui mais largá-lo enquanto não o acabei. Entretanto houve a feira do livro lá na escola e qual não foi o meu espanto ao encontrar lá os dois seguintes.

Neste primeiro livro, Harry, que fora deixado ao cuidado dos únicos familiares vivos, que sempre o viram como um peso, após a morte de seus pais, fica a saber que assim como os seus pais foram, ele também é um feiticeiro e parte para Hogwarts onde descobre um mundo mágico e cheio de surpresas, e acaba por fazer grandes amigos mas também grandes inimigos. Lá o seu destino volta a cruzar-se com o de Lord Voldemort, o assassino dos seus pais, e que ainda o quer ver morto acima de tudo. Desta vez Harry vai enfrentar o seu pior inimigo para salvar a famosa Pedra Filosofal, a lendária pedra capaz de transformar o metal em ouro e de produzir o elixir da vida, permitindo assim a vida eterna.

Aprecio muito da maneira de escrever de J.K.Rowling, da maneira como ela descreve os sentimentos, o ambiente, como cria personagens tão interessantes e sábias como Albus Dumbledore, como nos leva a pensar uma coisa até ao final do livro e como de um momento para o outro nos mostra que estávamos enganados, como a verdade estava mesmo à nossa frente e nem nos apercebiamos.

Contra-capa:
"Quando naquela cinzenta manhã de terça-feira, o senhor Dursley deparou, ao sair de casa, com uma gata malhada que estudava um mapa, mal poderia imaginar todos os acontecimentos estranhos e misteriosos que se estavam a a preparar. Mas, quando dez anos mais tarde, enigmáticas cartas endereçadas a Harry Potter, o sobrinho desprezado dos Dursleys, começam a chegar em catadupa lá a casa, é como se um raio atravessasse as suas mentes - o segredo que tão bem tinham guardado durante tanto tempo está prestes a ser revelado. O que poderá acontecer se Harry descobrir que é um feiticeiro?
Esta é uma história mágica, recheada de fantasia e encantamento, de aventuras misteriosas e de perigos arrepiantes, de criaturas sobrenaturais e de surpresas divertidas, que está a enfeitiçar as crianças... e também a gente mais adulta, um pouco por todo o mundo. Um bestseller com todos os ingredientes de um grande clássico, já galardoado com o Gold Award de 1997, o British Book Award de 1997, o Smarties Prize e o Children's Book of the Year de 1998."